quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Um panorama sobre a situação atual do ensino da geometria e a história dessa evolução até a condição atual que se mostra, como se apresenta hoje


Tanto no ensino fundamental quanto no ensino médio existem por parte dos discentes uma grande dificuldade de aprendizagem com relação aos conteúdos da geometria, é a partir das séries iniciais que geralmente são trabalhados figuras e objetos planos como Por exemplos: Blocos lógicos e figuras como quadrado, círculo e triângulos que são conceitos abstratos para o aluno.

Essas dificuldades aumentam quando existe o abandono do ensino da geometria por parte do professor, as vezes a metodologia apresentada pelo docente não corresponde aos conteúdos propostos pelo currículo.

(Pavanello, [1]2001, p. 183) coloca que ao ensinar geometria o professor não se preocupa “[...] em trabalhar as relações existentes entre as figuras, fato esse que não auxilia o aluno a progredir para um nível superior de compreensão de conceitos”

Resolvendo problemas, discutindo métodos, compreendendo as concepções e suas dificuldades, os alunos encontram importantes mudanças em suas idéias.

Tempos pré-modernos, a década de 1950.

Um marco na década de 1950 na educação básica brasileira foi a Portaria de 1951. Regulamentada como Portaria Ministerial no. 966, seu objetivo era estabelecer um programa mínimo a ser desenvolvido nas escolas, diante da expansão do ensino básico no Brasil e da impossibilidade de um manter o controle realizado pelo Colégio Pedro II até então.

É nesta década também que aconteceram os primeiros Congressos Nacionais de Ensino de Matemática. As análises dos Anais dos três Congressos realizados em 1955, 1957 e 1959 foram apresentadas no texto “A Geometria nos Congressos Nacionais de Ensino de Matemática”.

Para fechar o cenário do ensino da geometria nos anos de 1950, analisamos uma coleção de livros didáticos de grande circulação na década, os livros publicados por Osvaldo Sangiorgi e que justamente nessa década ganharam reconhecimento.

A década de 1960

É a partir da década de 1960 que as propostas modernizadoras para o ensino da matemática ganharam espaço nas aulas de matemática da educação básica brasileira. Mais especificamente, para o curso ginasial12, ela se deu com a publicação do livro Matemática

curso moderno, volume 1, de Osvaldo Sangiorgi, em 196313. O ensino de geometria é tratado no volume 3, e tem sua publicação no ano de 1966, dando seqüência às séries anteriores.

A década de 1970

A década de 1970 iniciou com uma mudança significativa na legislação educacional brasileira. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 5692/71 propôs uma nova estrutura do sistema educacional, que passa a ser dividido em dois segmentos: o ensino de 1º grau, com oito anos de escolaridade e o ensino de 2º grau, com três anos.

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